terça-feira, 25 de novembro de 2008

O mal que assombra os criadores: Displasia


A Displasia Coxofemoral afeta a vida do animal no que se diz respeito à mobilidade e bem-estar, além de ser um fator limitante na vida do cachorro. A doença, que afeta principalmente os cães de porte médio e grande, pode se desenvolver tanto em filhotes quanto em adultos machos e fêmeas. A doença é caracterizada por um encaixe incorreto entre a cabeça do fêmur e o acetábulo da bacia (estrutura articular que liga a pélvis ao fêmur).
Existem graus diferentes de displasia, que variam de acordo com a gravidade do problema. Desta forma, muitos cães acabam desenvolvendo a doença sem que seus donos percebam. Quando o caso é grave, ela chega a comprometer a movimentação das pernas traseiras do cão e costuma causar muita dor. A displasia coxofemural é transmitda geneticamente entre os animais e o diagnóstico é feito somente através e exames radiológicos, depois que os cães complentam 6 anos de idade.
A doença que foi descoberta por volta de 1950, ainda não tem cura. O recomendado por especialistas é o tratamento conservador, alívio da dor e retardo das artroses através de vários medicamentos existentes no mercado. Podem ser feitas também cirurgias conservadoras que modifcam o ângulo da articulação para amenizar as lesões produzidas no local.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cães Pastores Alemães, cerca de 25% dos cães apresentam algum grau de displasia, que varia entre leve, média e grave. Ainda segundo a SPCPA, as raças mais afetadas são pastor alemão, rottweiler, labrador, golden retriever, fila brasileiro e mastim.

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